segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ilusões de ótica

E porque os testes intermédios e as fichas de final de ano estão à porta... só para descontrair.
Quem consegue descobrir?...  Um coelho ou um pato?

E este?


terça-feira, 22 de maio de 2012

Quem conta uma história...

Hoje os estrunfes e as estrunfinas foram surpreendidos na escola. A professora Susana (professora bibliotecária) e o professor Pedro dinamizaram uma atividade muito divertida na sala de aula. Leram e apresentaram a todos os alunos a história do autor José Fanha “O dia em que a mata ardeu” e “Os guardiões da Floresta”. Depois das histórias fizeram jogos sobre estas.
Para concluir, todos os alunos assumiram um compromisso de honra:ser “guardião da floresta”. Assinaram individualmente um certificado para afixar na escola.

Obrigada, professores!



domingo, 20 de maio de 2012

Uma linda música para ouvir... Boa semana!

 

Eithne Ní Bhraonáin, conhecida como Enya, é uma cantora e compositora irlandesa. 
Enya é uma das artistas femininas que mais discos já vendeu. Gosto muito!

Dia da Espiga...


Na quinta-feira, os estrunfes e estrunfinas voltaram a ter um dia diferente! Festejaram o Dia da Espiga.
Iniciaram o dia com uma conversa sobre o significado do Dia da Espiga ou da Ascensão e algumas das tradições antigas. Fizeram algumas pesquisas na internet sobre o significado do ramo da “espiga”.
Depois seguiram para a Santa Luzia, como já é habitual, para festejar com os alunos da outra escola da freguesia. Mas, este ano foi diferente… o passeio foi feito a pé e foi muito divertido. Apesar de o percurso ter perto de quatro quilómetros, o tempo estava ótimo e os alunos portaram-se muito bem!
Pelo caminho puderam apreciar a paisagem, ouvir os passarinhos, ver as borboletas e até encontraram os “meninos” do infantário também a apanhar a espiga. Foi emocionante!
Chegaram finalmente à Santa Luzia e aí brincaram com os outros colegas. O almoço, que mais uma vez foi patrocinado e confecionado pela Junta de freguesia, foi muito agradável e estava delicioso. Obrigada, senhor Presidente da Junta de Freguesia!   Foi um dia muito divertido!








domingo, 6 de maio de 2012

Feliz Dia da Mãe!!!

Os estrunfes e estrunfinas fizeram também algumas atividades relacionadas com o Dia da Mãe. Exploraram histórias em livros digitais, viram filmes, elaboraram um postal na hora da animação e com a professora fizeram a prendinha para a Mãe. O tempo teve de ser bem aproveitado, mas correu muito bem. Parabéns a todos!
Um feliz dia para todas as Mães!!!

                                                        

sábado, 5 de maio de 2012

A surpresa dos bichinhos...

Para acabar a semana, a professora fez uma surpresa aos estrunfes e estrunfinas. Pediu aos alunos que fizessem uma caixinha de papel para depois lá colocarem alguma coisa. Os alunos estavam ansiosos para saber de que se tratava a surpresa e iam dando alguns palpites.
Quando finalmente a professora apresentou a surpresa – uma caixa cheia de bichos da seda – a excitação foi grande !!! Esta caixa de bichinhos da seda foi ofertada pela professora Maria José (Tentúgal) e, pela sua informação, estes são descendentes da caixa dos bichinhos que lhe doámos no ano passado.




Os alunos adoraram e quase todos quiseram levar a sua caixa cheia de bichinhos. Não sei se a surpresa terá o mesmo encanto nas suas casas!!! Contudo, fica a tradição dos bichinhos da seda e ainda é proporcionada uma das nossas melhores memórias da infância :“o dia em que se levam bichos da seda para casa”.
Concluímos a aula com a apresentação de um filme de uma fábrica de seda. Foi muito interessante!!!

 Não se esqueçam das folhas de Amoreira!!!

A nossa obra a concurso...


            Os nossos estrunfes e estrunfinas tiveram uma semana muito azafamada. Depois de um fim de semana preenchido com a festa da 1ª Comunhão, dos alunos do 3º ano, fizeram-se as revisões e nos últimos três dias da semana realizaram-se as fichas de avaliação mensal.
            Entretanto, como era previsto, saíram os nomes das escolas vencedoras do concurso realizado em fevereiro, deste ano, “Pequeno, Grande C” (concurso realizado pela Calouste Gulbenkian - Lisboa) e embora a nossa obra não tenha sido selecionada, valeu-nos a experiência, o empenho e a motivação de um projeto (a coesão do grupo para um resultado final). Adorámos ver alguns trabalhos de nossos colegas de outras escolas. http://www.facebook.com/#!/pages/Pequeno-Grande-C/220587777997148
            Uma vez que o concurso terminou, passamos a apresentar a nossa história. Simples, certamente, mas criada por nós em contexto de sala de aula e com base numa experiência real.



De Pequeno a poupar, Grande a ganhar”
            O Rodrigo era um rapaz de oito anos cheio de energia. Adorava a Natureza e tudo o que ela tinha. Apreciava as árvores, as flores coloridas, as borboletas e os cantos dos pássaros, enquanto fazia belos passeios de bicicleta e corridas de skate.
            Já na escola, a sua preferência era jogar à bola. Começava, logo de manhã, mesmo antes da aula. A bola parecia chamá-lo para a brincadeira e ele não resistia. Logo que avistava o carro da professora a estacionar, pegava na bola e arrumava-a no armário e corria a lavar as suas mãos. Precisava de se despachar para não se atrasar a entrar na sala de aula.
            Certo dia, o Rodrigo foi lavar as mãos, mas como sempre, não verificou se a torneira ficou bem fechada. Quando se preparava para sair da casa de banho, ouviu uma voz fina e doce que o chamava:
            - Rodrigo…. Rodrigo. Volta!
            O rapaz, ao ouvir aquela voz e o seu nome, voltou-se e não viu ninguém. Aproximou-se do lavatório para fechar a torneira que tinha ficado a pingar. E foi nesse instante que percebeu que a voz vinha de uma gota de água, que tentava segurar-se à torneira para não cair.
            O Rodrigo espantado com o que via, perguntou à gotinha:
- Tu falas? Devo estar a sonhar!
- Não, tu não estás a sonhar. Eu sou uma pequena gotinha de água, mas com uma grande missão.
- O quê? Uma missão como aquela miúda dos desenhos animados? Posso ajudar?
- Sim!
O Rodrigo, interessado naquela conversa, estendeu a mão e deixou a gotinha escorrer pelos dedos até à palma da sua mão.
         A gotinha começou a contar a sua história e o Rodrigo ficou boquiaberto. Ela explicou que o planeta Terra corre perigo, porque há grande desperdício de água potável.
            - Como assim? Mas eu acho que há tantas fontes, rios e mares…
           - Pois, mas muita dessa água é imprópria para beber. – disse a gotinha.
            - Mas, afinal, ainda não respondeste à minha principal dúvida. Porque é que estás aqui? Por que é que me chamaste? Como sabes o meu nome?
            - Eu chamei-te porque as minhas irmãs contaram-me que tu e alguns dos teus colegas desperdiçam muita água.
            - Ai sim ?!!! Como é que nós estragamos água? – perguntou o Rodrigo. – Não me digas que é por a torneira ficar mal fechada?
            - Sim! Sabias que mesmo só com a torneira a pingar há muita água que se perde?
           - Ah! Só mesmo a pingar? – perguntou o rapaz curioso.
            - Sim. Sabias que ao fim de um dia já se terá desperdiçado quarenta e seis litros de água?
            - Não, não fazia ideia! Mas esse número é assustador. Como é possível?
            A gotinha sorriu e continuou a explicar:
            - Pensa bem na água que tu e os teus colegas têm gasto quando deixam a torneira mal fechada…
            - Upss!!! É que eu, às vezes, tenho tanta pressa que nem vejo se a torneira está aberta.
            - Mas, Rodrigo, esse teu gesto não é nada bom para o nosso planeta.
            O Rodrigo ficou pensativo e disse, por fim:
            - Prometo que vou tomar mais atenção e vou verificar sempre se a torneira fica bem fechada.
            - Fico muito contente contigo! E como vais alertar os teus colegas?
            - Não te preocupes, gotinha. Vou já avisá-los e podes acreditar que não vou permitir mais desaproveitamentos.
            -Há ainda outras formas de poupar água e que talvez não conheças ou te lembres.
            - Sim?!!!
            - Muitas são as crianças que, enquanto lavam os dentes, não se preocupam e deixam a água a correr, desperdiçando muita, muita água.
           - Estou a ver…. Tanta água boa a ir embora. É mesmo um grande disparate! E nos banhos? Será que também fazemos asneira?
           - Percebo agora que a água passará a ter um valor diferente para ti. – disse a gotinha com um sorriso muito grande e iluminado. – Os banhos, apesar de diários, devem ser rápidos e de chuveiro, para haver uma maior poupança da água. Caso contrário, no futuro haverá muitos problemas por causa da falta de água.
            -Problemas? ... Queres dizer, pode haver guerra pela falta de água?
            - Sim. – respondeu, com certeza, a gotinha.
            - Realmente, este assunto é mesmo importante… - disse o rapaz, levantando-se e olhando para a gotinha.
           - Tenho de entrar na aula, pois a professora e os meus colegas já devem estar preocupados comigo! Onde te posso deixar?
            - Não te preocupes comigo. Deixa-me aqui, no lavatório, para depois eu ir ter com as minhas irmãs.
            - Mas não vais esperar aqui por mim e pelos meus colegas, no intervalo? Estou cheio de ideias sobre a importância da poupança da água… mas preciso de ti para me ajudares.
            - No intervalo cá vos espero!    
             Quando o Rodrigo chegou à sala a professora perguntou-lhe o que tinha andado a fazer para chegar tão tarde à sala de aula. Ele explicou à professora e aos colegas o seu encontro com a gotinha de água.
             - Uma gotinha de água a falar? – perguntou um colega.
            - Tu tiveste esse sonho? – perguntava outro.
            - Ele deve ter estado a brincar e agora está a inventar tudo isto… - diziam, ainda, outros.
             A confusão instalou-se na sala de aula, pois eram muitas as perguntas que todos faziam ao mesmo tempo. A professora pediu silêncio e disse:
            - De facto, tudo o que o Rodrigo diz é muito real. O nosso planeta corre vários perigos, mas a escassez de água é uma grande preocupação. Todos nós temos o dever de ajudar nesse sentido, poupando e racionalizando a água potável.
            Dando seguimento àquele diálogo, a professora chamou os alunos ao computador e todos juntos foram fazer pesquisas sobre a água e como poupar a água. Os alunos ficaram admirados e ao mesmo tempo preocupados e decidiram juntar-se em diversos grupos e motivarem e esclarecerem os restantes colegas da escola e o resto da população na forma de poupar água.
            Logo ali planificaram as suas ideias. Cartazes em lugares estratégicos da escola e da localidade, folhetos para distribuir em casa e na rua, palestras na escola foram algumas das atividades agendadas.
            Quando a aula terminou, o Rodrigo correu ao lavatório e chamou a professora e muitos dos seus colegas a irem consigo para lhe mostrar a gotinha. Quando lá chegou, o menino não viu a gotinha e ficou mesmo muito triste. Olhou com atenção para a torneira, depois para o lavatório e não estava lá… tinha-a perdido e nem conseguira apresentá-la aos colegas ou ao menos despedir-se.
            Subitamente, reparou no balde que a D. Maria, a auxiliar da escola, tinha debaixo do lavatório, para apanhar alguns pingos de água que pudessem cair e viu a gotinha muito grande, brilhante e risonha.
          - Está ali, a gotinha! – disse ele a todos. – Como estás grande!!! – exclamou.        
            E a gotinha disse:
            - Não esqueças: “Pequeno a poupar, grande a ganhar”.
            O Rodrigo não sabe se os colegas e a professora ouviram a gotinha, mas ele ouviu e certamente não voltará a estragar água, um bem essencial à vida!  

Algumas das nossas páginas...